Complexidade é relativa à habilidade de cada um.
Oferecer vários recursos aumenta ou diminui a complexidade de uma linguagem computacional?
Ser flexível e expandir seus limites aumenta o poder de solução, mas aumenta a curva de aprendizagem.
Você pode ter um carro veloz, mas nem por isso é obrigado a utilizá-lo na sua velocidade máxima, mas naquela que lhe é adequada.
No decorrer da minha carreira, diante de um problema em que tenho liberdade de escolhas, minha primeira análise é definir qual a linguagem, dentro daquelas que conheço, que oferece o caminho mais curto e mais flexível para a conclusão do objetivo.
Linguagens refletem soluções de implementações de conceitos.
Não existe solução universal, algo que seja o melhor para tudo.
Em determinado problema, talvez aquele “conceito complexo” que se desejava evitar, possa oferecer justamente a solução que a simplicidade acaba complicando.
Complexidade tem muitas facetas que depende mais das faces que cada um pode assumir mais confortavelmente.
Nenhuma linguagem obriga que seu usuário use todos os recursos e todas as linguagens crescem constantemente em suas alternativas e habilidades.
Lembrando também que dificilmente uma aplicação usa todos os recursos de uma linguagem, com um pouco de esforço, supera-se dificuldades pessoais diante de recursos que desconhecíamos em determinada aplicação.
Se a diversidade representa um problema para você, provavelmente C++ não lhe será a única linguagem considerada difícil. A tendência é que a sua dificuldade com qualquer linguagem aumente com o passar do tempo, porque o crescimento é constante, até colocá-lo aquém de seu tempo.
O grande truque é desenvolver seu método pessoal de lidar com a diversidade, porque o crescimento faz parte do processo evolutivo.
Penalizar essa ou aquela linguagem porque busca dar suporte a essa evolução, é trilhar na contramão, seguindo os passos dos dinossauros.
Não faz sentido esse tipo de discussão como se hoje existisse algo que pudesse representar o melhor para tudo.
Se um dia isso pudesse acontecer, teríamos chegado à linguagem computacional perfeita – A Linguagem Universal.
Brazilian system analyst graduated by UNESA (University Estácio de Sá – Rio de Janeiro). Geek by heart.